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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Faço de conta que sou única.

Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro. Quando tô com fone no ouvido eu canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. (...) Sou feliz assim.

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